Com todo meu silêncio
Eu grito o mais alto
Dos meus gritos
Contorno pela beira dos abismos
E desenho tudo aquilo
Que quero me tornar
O meu silêncio
É o mais alto dos cantos
A mais estupefata sirene
O mais berrante radar
A mais cruel e doce Rebeldia
A mais pecaminosa sintonia
Que teima em dançar sobre meus ouvidos
E aquele que ouve o som insuportável
Do meu silêncio
Nada mais que pó se tornará.
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É o silêncio
É a pausa
Que reinam
Enquanto por dentro
O furacão arrasa.
Poderoso e sombrio o seu epílogo.Simples, concreto e profundo.
ResponderExcluirAo poema principal, ora.Tão espontaneo, tão revelador... que são as aparencias, afinal?!
beijo.