Eu chorei, esperneei, me dopei, me anestesiei, vivi normalmente, como um robô que segue seu script diário. Me apaixonei, me desapaixonei? Nunca se consegue esquecer.
Eu quis estar em grupo, tentando espantar a solidão. Mas mesmo em grupo, ainda há a solidão. Mas encontrei amigos. Sim, encontrei amigos!Olha só, ainda posso encontrar amigos! De que adianta querer ser profunda, reflexiva, se são só pistas, e tudo está fora da jurisdição.
Preciso de calma. De estar junto a mim, de estar junto de meus amigos. De rir com meus amigos.
Eu ri , eu quis rir. Trancafiada quis rir. Eu cantei para mim como o pássaro engaiolado canta. Ele canta não é para quem o engaiola, mas para tentar se distrair de sua prisão.Ele canta para ser feliz. Mas ele é feliz?
Hoje estou muda? Deveria cantar mais.
Cantar para se libertar! Desenhar o horizonte, as montanhas, tão fantasmagoricamente belas.
Juntar os cacos. Sempre. E viver, e cantar, e se libertar.
Ahhhh, Loren, sempre tão poética!Imagens se sobrepunham à cada palavra lida!Suave... Sabe, quando quero refúgio e estou na aula, escrevo refletindo sobre ser/estar/ver/viver como o que você disse...é afundar-se em si, é crescer a partir do despir pra enxergar e compreender.
ResponderExcluirgenial ;D
(agora eu desenho na aula e você escreve na aula, hem ;)hahhhaha)